Porque ser grato é fundamental

Porque ser grato é fundamental

De verdade eu não sabia, más ser grato é a maior “ferramenta” de transformação que temos em nossas vidas. Então, vou contar um pouco da minha vida e você compreenderá porque ser grato é fundamental.

Hoje, em 2020, eu tenho 50 anos de idade e tenho uma vida bem bacana, apesar de ser um cara que não tem hábitos muito rebuscados. Eu gosto de música, de viajar, de ler, de beber uma boa cerveja, de namorar etc., e tudo isso de uma forma muito simples e tranquila.

Mas, claro, nem sempre foi assim. Quando eu era mais jovem eu tinha hábitos muito parecidos com os de alguns amigos, gostava de carros, motos, de coisas mais luxuosas e de roupas de marca. Entretanto, não era esse o meu foco… sempre quis mesmo era viver bem…

Contudo, eu vim de uma família pobre, de hábitos bem simples, mas que me deu condição de estudar e ter uma vida de classe média baixa razoavelmente confortável.

Eu não sei na sua família, mas na minha sempre foi cheia de confusão e de brigas, mas ao final todos estavam sempre juntos e se ajudando. Porém, as brigas e as confusões me incomodavam muito.

Porque ser grato é fundamental e a gratidão é que nos traz prosperidade e abundância!

Outra caraterística minha foi que muito cedo resolvi trabalhar e meu primeiro trabalho foi aos 14 anos de idade como escriturário em uma grande instituição bancária. Más, com 10 meses de trabalho eu não suportei ser empregado e pedi a minha mãe para ir trabalhar com ela.

Na época ela tinha uma pequena lanchonete, nos anos de 1984, onde servia lanches, refeições e marmitex e um dos clientes era exatamente esta instituição bancária em que eu trabalhei.

Pois bem, a partir daí a minha vida e da minha família foi mudando, financeiramente, para melhor e em poucos anos (acho que em uns 5 anos) já tínhamos uma vida financeira muito tranquila. Para época éramos ricos mesmo.

A pequena lanchonete de bairro havia se transformado em uma grande cozinha industrial e tínhamos outros negócios. Nossos negócios, então, se tornou um grupo de empresas que juntas geravam muitos empregos.

Más, as confusões familiares não passavam. Parece que com uma vida financeira mais abastada elas essas confusões aumentaram e isso meu deixava extremamente contrariado.

Foi então que decidi deixar estas empresas e ir morar em outro estado, acho que foi mais uma desculpa para sair de perto daquele estilo de vida que não me agradava.

Bom, não vou contar tudo aqui porque a razão deste texto é provar que ser grato é realmente fundamental. Morando distante, como estudante e sem grana não foi nada fácil, más isso nunca me desanimou e existia em mim uma gratidão enorme por estar tendo uma nova oportunidade de crescimento.

De alguma maneira eu sempre vi algo de bom em tudo. Eu era e sou, antes de tudo, grato pela condição de vida que tínhamos atingido e pela nova vida que estava surgindo a partir de então.

Eu completei meus estudos, decidi que não queria ser um empresário, nem empregado e que seria consultor, prestador de serviços. Más, nem sabia que tipo de consultoria iria prestar.

Aí é que o estado de gratidão, mais uma vez, se manifestou. Eu me imaginava como sendo um cara que falava às pessoas como elas podiam conduzir seus negócios, como poderiam motivar seus funcionários e coisas deste tipo. Más, era pura imaginação porque eu ainda nem sabia exatamente o que eu iria fazer.

Entretanto, eu não falava sem saber do que estava falando, pois já aos 20 ou 21 anos de idade eu já havia lido muitos livros sobre como funcionava o universo, o que eram arquétipos, sobre O Poder do Agora (Eckhart Tolle) e livros que ninguém do meu convívio leria. Meus amigos me chamavam e até hoje me chamam de louco. Más, tudo bem, acho que sou mesmo.

E a minha vida seguiu, entre altos e baixos, e sempre que surgiam situações desagradáveis ou desconfortáveis eu nunca via ou, vejo, o problema e sim algo que me motivava e, me motiva, a ser grato e grato Eu Sou.

Vou dar um exemplo para você entender melhor: por volta dos anos de 1992 o dólar teve uma alta estratosférica e eu quebrei totalmente. Eu não tinha grana nem para comer e já estava para ser despejado do meu apartamento que perdi para um credor.

De verdade, isso não me abalou nenhum pouco. Eu sempre acordava, agradecia pela minha existência, fazia o que devia fazer naquele dia e ao final do dia agradecia novamente e dormia. Vivia e vivo em dia de cada vez, com foco no agora.

Nem sono, nem fome eu nunca perdi por causa de problemas. Más, isso não é um tipo de sentimento ou ação que são forçadas, eu simplesmente tenho algo dentro de mim que me impulsiona e me da a certeza que nada pode me desestruturar.

Me perdoe a analogia, más é a que faço sempre que algo muito desagradável acontece e algum amigo comenta que não sabe como eu me mantenho sempre bem humorado e sem preocupação.

Quando alguém comenta que não sabe como me mantenho sempre feliz, em alta frequência (o sentimento de gratidão é um dos que nos mantém em altíssimas frequências, em Hertz), eu digo:

“Amigo, eu acho que devo ser doido mesmo porque caiu um caminhão de merda na minha cabeça e eu estou aqui agradecendo por ter água para me limpar.” E ainda rindo de tudo isso.

É um tipo de consciência que eu não conseguia explicar, até que eu li um livro chamado O Poder da Consciência, de Neville Goddard. Foi a partir daí que aprendi de forma didática o que eu já praticava de forma empírica a vida toda.

Pois bem, eu sempre tentei explicar este tipo de consciência para as pessoas, mas não conseguia. De verdade, é muito complicado explicar algo dessa natureza.

Espero que você tenha gostado de saber o que penso sobre porque ser grato é fundamental.

Namaste.

Alessàndro B Machado

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