Neurônios espelho podem refletir gratidão e os neurônios espelho distinguem pessoas de quem gostamos das que não gostamos. Você sabia disso?
Acredita-se que simular mentalmente as ações de outros seja um componente fundamental da empatia. Mas uma nova experiência propõe que nossos neurônios espelho também podem ocultar divisões.
Mas, antes de continuar eu gostaria de me apresentar. O meu nome é Alessàndro B Machado e desde 2018 eu mudei totalmente de profissão. Desde então sou consultor de bem-estar e líder global na doTERRA, a maior e melhor empresa de óleos essenciais do mundo, também sou um ex-executivo do mercado corporativo e desde 2018 me tornei terapeuta holístico, estudante de física quântica e cosmologia.
Uma pesquisa divulgada no periódico PLOS 1 revela que um desses neurônios imitadores não reflete todas as pessoas de maneira igual.
Neurônios espelho foram descobertos no início da década de 1990, e sua existência foi uma revelação neurocientífica: células cerebrais não disparam somente quando realizamos determinada ação, elas também disparam quando vemos a ação de alguém.
Posteriormente muitos trabalhos também sugeriram que neurônios espelho formam a base da cognição social.
Novos estudos estão descobrindo que nosso sistema de neurônios espelho distingue entre pessoas que são física e culturalmente semelhantes, e aquelas que não são.
Então, esse novo trabalho investigou ainda mais divergências.
No estudo, pesquisadores solicitaram a 17 jovens adultos judeus para revisar as biografias e fotografias de oito indivíduos que se pareciam fisicamente com eles.
50% desses personagens, desempenhados por atores, foram identificados como neo-nazistas. Os participantes relataram forte aversão aos personagens antissemitas, mas não aos demais.
Na sequência, participantes passaram por exames de ressonância magnética funcional, enquanto assistiam a um vídeo de cada personagem tomando de uma jarra d’água.
Os pesquisadores focaram no córtex ventral pré-motor, uma região tipicamente ativa quando realizamos uma ação ou vemos alguém fazê-lo. Eles descobriram que neurônios desta região eram ativados de maneira diferente quando indivíduos observavam personagens detestáveis ou agradáveis.
Como se crê que a atividade dos neurônios espelho seja uma muito básica na função cerebral – e isso pode ser visto em muitos animais além de humanos – a nova descoberta apoia a noção de que nosso cérebro é predisposto a distinguir entre “nós e eles”.
Essa distinção pode ser benéfica, estimulando a cautela quando estamos entre pessoas com intenções nocivas, ou com preconceitos perigosos, enraizados.
Uma das conclusões? É preciso, no entanto, refletir antes de interpretar impulsivamente o outro.
Então, neurônios espelho podem refletir gratidão ou o contrário!
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Namaste.
Alessàndro B Machado
