Outro dia eu estava pensando sobre os momentos em que eu ganho muito mais, ficando calado. Veja, então, Quando o silêncio é a melhor resposta!
Nos meus tempos de juventude, era muito comum eu falar demais, e, aí, a “vaca ia pro brejo”, como dizia a minha amada Vó Aracy.
Daí, quando alguém ficava chateado, triste, ou até me dava uma resposta “atravessada”, eu pensava: “eita, o que eu fiz de errado?”.
Tudo, né? Mas eu não me apercebia disso.
E ainda pior! Eu sempre falava que a qualidade da minha resposta ou comentário era responsabilidade de quem me perguntava algo.
Eu sentia uma necessidade enorme de dizer o que estava pensando, nem que fosse para “preencher” o silêncio em uma conversa com alguém menos comunicativo.
Mas, conforme o tempo foi passando, fui amadurecendo, e, nessa busca pelo autoconhecimento, percebi que o “falar demais” podia ser sinal de baixa autoestima.
Autoestima?
Isso mesmo. Quando pensamos em autoestima, talvez a primeira coisa que venha à nosso mente seja você se valorizar, se achando capaz ou até mesmo bonito.
E é claro que autoestima tem relação com isso. Mas, nesse caso, estou falando de dar valor e não estou me referindo à sua palavra – mas, principalmente ao seu silêncio.
Afinal, se a outra pessoa não vai ouvir, não fale, a sua palavra poderá causar puro ruído.
O seu silêncio dá a oportunidade para o outro refletir sobre a sua própria atitude.
Percebe?
Valorize o seu silêncio. Essa é uma atitude de amor por você mesmo e pelo outro.
Quando conheci os princípios do TAO, encontrei a paz e a sabedoria que precisava para me amar mais e para saber quando falar – e quando ficar em silêncio.
Então, o silêncio, muitas vezes, é a nossa melhor resposta. Pense nisso!
De coração, espero que este texto tenha lhe ajudado.
Gratidão,
Alessàndro B Machado